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domingo, maio 02, 2010

Mapa do contrabando mostra como produtos ilegais entram na Paraíba

O problema na Paraíba nem é tão grande, se comparado com a realidade de outros Estados brasileiros, mas ainda assim causa um prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos. E apesar das fiscalizações, a questão está longe de uma solução definitiva. Eis a realidade de um negócio criminoso, mas lucrativo, que periodicamente abastece o mercado paralelo com uma série de produtos sem nota fiscal e de qualidade duvidosa. O JORNAL DA PARAÍBA apresenta um inédito mapa do contrabando na Paraíba e mostra o caminho que itens como cigarro (o campeão disparado do contrabando), mídias (CD e DVD), remédios e equipamentos eletrônicos fazem até chegar ao consumidor final.
Dependendo do item a ser contrabandeado, os produtos vêm de diferentes partes do mundo, mas a entrada ao país e depois à Paraíba segue sempre um mesmo padrão. Para entrar em território brasileiro, o acesso é quase sempre pelo Paraguai e pela Bolívia, quando os contrabandistas se aproveitam de uma fronteira ampla e mal fiscalizada. De lá, a parcela que vai abastecer a Paraíba e o Rio Grande do Norte segue para o interior de Pernambuco, que funcionava como uma espécie de quartel-general para os produtos que abastecerão as grandes cidades destes três Estados.
Concentradas em cidades-polos como Recife-PE e Caruaru-PE, finalmente a mercadoria entra na Paraíba, seja pelas estradas federais que cruzam o Estado, seja por vias alternativas pouco movimentadas. O objetivo neste último caso é tentar fugir das fiscalizações cada vez mais freqüentes realizada principalmente pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As portas de entrada são muitas vezes Cajazeiras-PB e Teixeira-PB no Sertão e Pedras de Fogo-PB e Itabaiana-PB na região mais próxima do litoral.
Segundo o inspetor Genésio Vieira, da PRF, “rotas alternativas são cada vez mais procuradas pelos contrabandistas, que tentam fugir das vias mais movimentadas e mais passíveis de fiscalização”. Ele explica, contudo, que o serviço de inteligência da instituição está atento a esta mudança de procedimento e já se readequou. “Nosso trabalho é mais preventivo. Temos que apreender a carga antes que eles cheguem a seus pontos de vendas finais. Neste momento fica muito mais difícil”, destaca.
Além disto, outra novidade promete dificultar as coisas para as autoridades.
Seguindo um padrão mais “moderno”, contrabandistas de mercadorias como aparelhos eletrônicos e remédios genéricos, após a entrada dos produtos ao Brasil, usam sites de vendas na internet para realizar as transações e os Correios para a entrega.
O delegado-geral da Receita Federal, José Honorato, diz que os eletrônicos têm origens chinesas e japonesas e são cada vez mais comercializadas no país, sem as devidas documentações fiscais. “São câmeras fotográficas, celulares, vídeos games, notebooks, filmadoras, entre outros que chegam ao consumidor final via Correios. Em nove operações que realizamos no ano passado, por exemplo, apreendemos nas centrais dos Correios da Paraíba mais de R$ 300 mil em produtos ilegais”.
Fonte: Paraíba1.com

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