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quinta-feira, maio 13, 2010

Detentos integravam organização criminosa que atuava na Paraíba e mais três estados; 43 foram presos

(Fotos: Walter Paparazzo)
Uma organização criminosa, formada, inclusive por presidiários, foi desbaratada nesta quinta-feira (13), durante operação que envolveu cerca de 300 policiais, entre militares, civis, federais e rodoviários federais. O Gaeco, órgão do Ministério Público estadual também participou das investigações.
A revelação foi feita pelo secretário Gustavo Gominho, da Segurança e Defesa Social, durante entrevista na Central de Polícia, em João Pessoa-PB, quando revelou o trabalho realizado pelos policiais durante a Operação ‘Quark’ deflagrada para cumprir mais de 60 mandados de prisão e centenas de busca e apreensão.
Na operação foram presas 43 pessoas, sendo 39 na Paraíba, outras prisões aconteceram em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rondônia. Houve a apreensão de 4.300 gramas de cocaína na forma de crack, armas e uma balança de precisão. Das pessoas identificadas 15 são presidiários, algumas delas cumprem penas em regime semi-aberto.
Um dos maiores traficantes do país também faz parte da organização criminosa e de acordo com informação também é um preso pela operação. Ele foi localizado em Rondônia.
O delegado Alan Murilo Terruel, que montou toda estrutura para as investigações e a operação, falou como o esquema funciona, salientando que tudo é montado de dentro de presídios onde os detentos através de telefones celulares fazem os contatos e conseguem a droga para serem negociadas. E tudo começou a partir de Sapé-PB que, segundo ele, está na rota internacional de droga.
Ele revelou que os celulares são conseguidos através de plano empresa fornecidos por associações (de nomes não revelados) e a partir de então começam os contatos. Murilo afirmou que em Sapé-PB foi descoberto um depósito de onde a droga parte para ser negociada em João Pessoa-PB e outras localidades.
Murilo Terruel acrescentou que a droga entra nos presídios através de arremessos sobre os muros, introdução em partes intima principalmente das mulheres e ainda através de corrupção.
O delegado revelou que a associação criminosa está implantada em presídios da Grande João Pessoa-PB e citou o Roger, PB-1, Sílvio Porto, Bom Pastor (feminino), de Sapé, Guarabira e Santa Rita. “Vamos continuar investigando essa rede criminosa”, garantiu.
O que mais chamou a atenção na entrevista foi quando o delegado revelou que Sapé-PB está ligada ao tráfico internacional de droga, inclusive de que o produto sai da Colômbia, através de Rondônia entra no país, até chegar na cidade paraibana.
A Operação ‘Quark’, tem como objetivo interromper o tráfico de droga perpetrado por uma associação criminosa formada por narcotraficantes com atuação internacional.
As prisões foram decretadas pela juíza da 2ª Vara da Comarca de Sapé-PB, onde se originou as investigações. Os pedidos de prisão temporária, válidos por trinta dias, foram feitos pelo delegado Alan Murilo Terruel, presidente do inquérito policial. Os presos estão sendo indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes.
As investigações foram iniciadas em julho do ano passado. O objetivo inicial era apurar a suposta existência de uma rede de tráfico de substâncias ilícitas na cidade de Sapé-PB. O curso das investigações não só confirmou este fato como revelou uma cadeia maior do que se supunha, havendo, além de uma estrutura organizada, uma macroestrutura a serviço do tráfico de Sapé-PB e cidades circunvizinhas.
Fonte: wscom

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