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quinta-feira, abril 01, 2010

Balanço aponta recorde de assassinatos em 2010 no estado do Ceará

(Vítima de Homicídio)
Quatrocentos e vinte e seis. Este é o número de pessoas assassinadas somente na Grande Fortaleza (Capital e Região Metropolitana) em apenas 90 dias, uma média de um crime de morte a cada cinco horas. O balanço é relativo aos casos de homicídio registrados no primeiro trimestre deste ano e cujos números foram fechados no começo da noite de ontem (31). Em relação a igual período de 2009 - quando foram mortas 320 pessoas - ocorreu um aumento da ordem de 33,1 por cento.
O último homicídio do trimestre, contabilizado foi às 19 horas de ontem, ocorreu no bairro recordista em assassinatos, o Bom Jardim. Eram 18h30min aproximadamente, quando uma mulher foi baleada e morta na Favela do Urubu.

Até a noite passada, o corpo da vítima, Maria Luziane Vieira, 33, permanecia no necrotério do Frotinha de Parangaba-CE aguardando remoção para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), onde está funcionando, atualmente, a sede da Coordenadoria de Medicina Legal (ver matéria abaixo).
A guerra urbana que é travada diariamente nas ruas da Grande Fortaleza tem registrado patamares nunca vistos. Somente no mês de março, nada menos que 159 pessoas foram assassinadas e, entre elas, figuram 18 adolescentes.

Se comparado o primeiro trimestre deste ano com igual período de 2008 (quando foram anotados 236 homicídios) esta elevação estatística vai mais além, chegando a 80,5 por cento. Os números são obtidos diariamente pelo Diário do Nordeste em pesquisa própria onde são contabilizados todos os crimes ocorridos na Grande Fortaleza-CE.

Para chegar aos números reais da criminalidade na RMF, a Editoria de Polícia faz a varredura diária nos registros de homicídios anotados pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (CIOPS), hospitais de emergência como o IJF-Centro e os Frotinhas e Gonzaguinhas, delegacias distritais e metropolitanas (incluindo as plantonistas e aquelas que só cumprem o expediente), além de outras fontes policiais.
Fonte: Mozarly Almeida, Fernando Ribeiro - Diário do Nordeste

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