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segunda-feira, março 22, 2010

O julgamento do ano: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão a júri popular hoje acusados da morte de Isabella Nardoni

(Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá)
O julgamento de Alexandre Nardoni, 31 anos e Anna Carolina Jatobá, 26 anos (foto acima)começou às 13h00min de hoje (22), no fórum de Santana, em São Paulo, opondo a emoção, aposta da Promotoria, ao mistério, linha que será usada pela defesa para dizer que é impossível ter certeza do que aconteceu na noite do crime.
(Mãe Ana Carolina de Oliveira e filha Isabella Nardoni)
O casal é acusado de agredir, esganar e atirar do sexto andar a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, filha de Alexandre Nardoni com Ana Carolina de Oliveira (foto acima) na noite de 29 de março de 2008.

(Promotor Francisco Cembranelli)

O promotor Francisco Cembranelli (foto acima) se baseará em diversas provas colhidas pelo IC (Instituto de Criminalística), mas enfatizará para os jurados a importância que a personalidade dos réus teve no crime.

Anna Jatobá, madrasta de Isabella, será retratada como uma pessoa agressiva, protagonista de discussões violentas com o marido. Uma das provas é um laudo, pedido pelo promotor ao IC, que aponta cicatrizes em um pulso dela, produzidas após Anna ter socado um vidro em uma dessas brigas.

Já Alexandre, diz Cembranelli, era um pai ausente. Em depoimento após o crime, ele não soube responder quem era a professora ou o pediatra da filha, fatos que, para a Promotoria, provam o distanciamento.

O crime, para a acusação, começou durante uma briga do casal, por ciúme. O misto de agressividade de Anna, que para o promotor esganou a menina, com a ausência de amor de Alexandre, acusado de jogá-la pela janela, teriam resultado na morte. Para relatar esse ciúme, a mãe de Isabella deverá depor.

Para "transportar" os jurados para a noite do crime, haverá uma maquete do apartamento dos Nardoni, com detalhes como manchas de sangue no lençol das camas em miniatura.

A defesa fugirá do debate emocional e questionará as provas produzidas pelo IC, nas quais a acusação se apóia. "Só a versão da acusação foi investigada. Os laudos apresentam falhas que vamos demonstrar", afirma a advogada Roselle Soglio, assistente da defesa.

Os advogados querem mostrar aos jurados que as provas colhidas pelo IC não mostram o casal na cena do crime.

Em depoimentos à polícia, o casal dizia acreditar que um ladrão entrou no apartamento deles, cortou a rede de proteção da janela e jogou a criança. Essa versão, agora, não é confirmada pelo advogado Roberto Podval.

Ele aposta na impossibilidade de se determinar o que houve na noite da morte de Isabella. As hipóteses vão desde um crime cometido por um ladrão até um acidente doméstico.

Para tentar convencer os sete jurados de que o casal é inocente, a defesa quer apresentar um vídeo, de aproximadamente cinco minutos, no qual simula as diversas possibilidades para a morte da criança.

Um comentário:

Pod papo - Pod música disse...

Desejo que justiça seja feita, caso eles sejam culpados, isso será muito triste, é triste demais saber que o próprio pai matou a filha.

Beijos