O delegado Manoel Idalino confirmou que foram cinco mortes durante a rebelião na manhã desta sexta-feira (23), em João Pessoa. As principais causas da morte teriam sido queimaduras e asfixia devido à fumaça. Informações davam conta de que mais dois detentos teriam morrido a caminho do Trauma, mas não foram confirmadas.
Dois dos mortos já foram identificados. As vítimas são Wilson Barbosa e Osias Marques de Sousa, que eram presos provisórios e aguardavam julgamento. Os outros três que já foram retirados mortos da penitenciária ainda não foram identificados porque, segundo a polícia, seus corpos estão muito carbonizados.
Até o momento, o saldo é de 59 feridos que foram encaminhados para a Emergência do Trauma. A situação já está controlada e, no momento, as equipes do Samu e da polícia fazem o resgate das pessoas que sofreram ferimentos menos graves. O Batalhão de Choque está no local.
Na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), foram abertos leitos extras para atender à grande demanda. A coordenação do setor de Emergência informou que muitos dos pacientes chegaram em estado grave e tiveram que ser encaminhados para os setores de UTQ, UTI, tratamento semi-intensivo e centro cirúrgico. Alguns foram submetidos a traqueostomia devido à asfixia pela fumaça.
Motivos da rebelião
O secretário de administração penitenciária, Roosevelt Vita, o motim teria sido motivado por causa da transferência do preso, Jackson Pereira da Silva para o PB-1.
De acordo com o secretário, o tumulto gerado pelo fogo ateado em colchões era somente para tirar a atenção da Polícia e facilitar uma ação de resgate no PB-1, mas o fogo saiu do controle e teria se transformado em um incêndio.
Desespero dos parentes
O Presídio do Roger e as demais penitenciárias de João Pessoa tiveram a segurança reforçada nesta manhã. Agentes fazem a contagem dos presos para analisar a possibilidade de fuga.
O Hospital de Emergência e Trauma também ganhou mais seguranças devido à grande movimentação de detentos no local.
Fonte: Paraíba 1
Dois dos mortos já foram identificados. As vítimas são Wilson Barbosa e Osias Marques de Sousa, que eram presos provisórios e aguardavam julgamento. Os outros três que já foram retirados mortos da penitenciária ainda não foram identificados porque, segundo a polícia, seus corpos estão muito carbonizados.
Até o momento, o saldo é de 59 feridos que foram encaminhados para a Emergência do Trauma. A situação já está controlada e, no momento, as equipes do Samu e da polícia fazem o resgate das pessoas que sofreram ferimentos menos graves. O Batalhão de Choque está no local.
Na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), foram abertos leitos extras para atender à grande demanda. A coordenação do setor de Emergência informou que muitos dos pacientes chegaram em estado grave e tiveram que ser encaminhados para os setores de UTQ, UTI, tratamento semi-intensivo e centro cirúrgico. Alguns foram submetidos a traqueostomia devido à asfixia pela fumaça.
De acordo com as informações já confirmadas, o tumulto aconteceu no pavilhão 3, quando detentos se revoltaram e atearam fogo em colchões. Os presos deste pavilhão foram os mais prejudicados porque não conseguiram sair do local a tempo. "Eles não imaginavam que o fogo iria se alastrar tão rápido", disse Manoel Idalino.
As equipes de socorro tiveram que derrubar paredes das celas com marretas para poder resgatar as vítimas. Atualmente, o Presídio do Roger tem cerca de 900 detentos.
As equipes de socorro tiveram que derrubar paredes das celas com marretas para poder resgatar as vítimas. Atualmente, o Presídio do Roger tem cerca de 900 detentos.
Motivos da rebelião
O secretário de administração penitenciária, Roosevelt Vita, o motim teria sido motivado por causa da transferência do preso, Jackson Pereira da Silva para o PB-1.
De acordo com o secretário, o tumulto gerado pelo fogo ateado em colchões era somente para tirar a atenção da Polícia e facilitar uma ação de resgate no PB-1, mas o fogo saiu do controle e teria se transformado em um incêndio.
Desespero dos parentes
Muitos parentes se deslocaram até o Roger em busca de informações de familiares presos, mas acabaram se deparando com a falta de acesso à diretoria. O desespero é grande, principalmente porque muitas das vítimas ainda não foram reconhecidas. Outras pessoas preferiram ir diretamente ao Hospital de Emergência e Trauma, mas a unidade de saúde já informou que as visitas estão suspensas por hoje.
Segurança reforçada
O Presídio do Roger e as demais penitenciárias de João Pessoa tiveram a segurança reforçada nesta manhã. Agentes fazem a contagem dos presos para analisar a possibilidade de fuga.
O Hospital de Emergência e Trauma também ganhou mais seguranças devido à grande movimentação de detentos no local.
Fonte: Paraíba 1
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